Qual a importância de implantar coleta seletiva no condomínio?

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Antes de mais nada, precisamos responder uma pergunta importante: o que é coleta seletiva? Resumindo, ela é uma forma de otimizar os processos para destinar os resíduos e rejeitos de forma adequada. A coleta seletiva é realizada para tornar mais fácil o seu tratamento, e também reduzir os impactos negativos que podem ser causados no ambiente pelo descarte incorreto e sem os cuidados necessários.

Dito isso, podemos então partir para a questão de hoje: qual a importância de implantar a coleta seletiva no meu condomínio? A relevância dessa prática no seu condomínio é para desenvolver uma maior preocupação ambiental nos moradores, e assim impactar positivamente no meio em que vivemos. Questões como sustentabilidade, reciclagem, e até mesmo a coleta, são amplamente discutidas ao longo da nossa vida, mas muitas vezes não damos a atenção necessária a essas questões por acharmos que não sentiremos os impactos negativos.

A conscientização talvez seja a tarefa mais difícil nessa história, mas é a mais necessária para que a coleta seletiva funcione. Afinal de contas, não adianta apenas colocar as lixeiras coloridas no seu condomínio se os moradores não entenderem a real importância de fazer essa separação. Informar os condôminos sobre conceitos básicos como o que é o lixo, tempo de decomposição e destino final de cada tipo de resíduo, é essencial para desenvolver esse senso crítico. E é necessário também mantê-los sempre informados sobre os resultados que surgiram após a aplicação, para que isso seja realmente sentido no dia-a-dia e visto como algo necessário.

Agora que já falamos da importância dos moradores, vamos mudar para o papel do condomínio! É preciso que sejam definidos quais tipos de materiais serão separados (papel, plástico, vidro, metal, orgânico, etc) e garantir que haja o espaço necessário para o armazenamento dos resíduos. Esse local precisa atender a regras de segurança para que não haja risco de proliferação de animais e insetos transmissores de doenças, além de riscos de incêndio causados por materiais de alta combustão como plástico e papel. Cabe ao condomínio, portanto, providenciar esse local de armazenamento adequado, além de calcular a quantidade de lixo que será produzida pelos moradores para estabelecer a frequência da coleta e a quantidade de coletores que serão necessários. Para se ter uma ideia, um apartamento com dois moradores produz por semana 100 litros de recicláveis, e esse número dobra se dobrarmos também os moradores: quatro moradores produzirão 200 litros de recicláveis em uma semana. Esses números são de extrema importância na hora de definir esses pontos levantados.

Com relação à coleta propriamente dita, ela irá acontecer de acordo com a realidade de cada condomínio. Em alguns locais existe a coleta realizada porta a porta através do serviço público ou privado, mas em outros será necessário contratar uma empresa para coletar os resíduos, ou procurar pelos pontos de entrega voluntária (PEVs) e cooperativas que se responsabilizam por retirar o material. Muitas vezes os condomínios preferem optar pelo serviço privado pela efetividade do mesmo. Algumas empresas oferecem mais do que apenas a coleta, como consultorias e projetos para adequação da infraestrutura, palestras, treinamentos, relatórios mensais e certificados.

Após tudo isso que foi levantado, resumimos então os principais problemas que podem surgir na hora de implantar a coleta seletiva no condomínio e afetar na sua efetividade. Eles são:

  • Falta de planejamento: deve-se conhecer a realidade do condomínio e realizar cálculos para que a coleta aconteça de forma efetiva no período correto;
  • Problemas no armazenamento: o volume de lixo deve ser levado em consideração na hora de definir o local ideal para armazenamento, já que seu acúmulo incorreto pode acarretar em diversos problemas;
  • Comunicação não efetiva: sabemos que nem todas as pessoas possuem o hábito de separar os resíduos, e em alguns casos nem mesmo se interessam pelo assunto. Então divulgue a mudança, as etapas do processo e o papel de cada um dentro dele, e mantenha uma comunicação frequente dentro do condomínio com informativos e lembretes;
  • Não realizar treinamentos: isso vale para os profissionais que lidarão com os resíduos, e também para os moradores. Os trabalhadores precisarão entender como funcionará a coleta para dar o destino adequado para cada tipo de resíduo, e os moradores precisarão entender, além dessa destinação, questões como a importância de limpar os recicláveis, por exemplo.

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